SANTA SEDE: Tim-Tim por Tim-Tim*
Sempre gostei de mesas de bar. Vazias, à espera de pernas para entrelaçar entre as suas; mesas cheias, confusão, bebida derramando num gesto inesperado de alegria - gargalhadas. Mesa para dois no cantinho escuro; para quatro ou mesa para três (o voto de Minerva): “só mais uma, a saideira”! Ou a mesa para um, com copo suado de tanto esperar, manchando com lágrimas a madeira. Mas mesa de bar para escrever, só em tempos de Sabino, Rubem Braga. Então chegou a Santa Sede e a mesa, ou melhor, as mesas, discutiram, criticaram, noticiaram. Foram o palco de vidas sonhadas, vividas, sofridas e desejadas. Sempre sujeitas aos humores, aos incômodos, aos sabores ali depositados. Testemunhas da sede de um grupo unido por um mestre que distribuiu as cadeiras de forma que esta mesa em esp ecial fizesse história! Salve Rubem! *Tim-tim por tim-tim, além de ser o som dos copos brindando, m...